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sexta-feira, 27 de março de 2020

Coronavírus: Bancos adiam dívidas sem multas por conta da pandemia

Coronavírus: Bancos adiam dívidas sem multas por conta da pandemia; veja o que fazer

Entre as novas condições, Banco do Brasil, Caixa, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander afirmam que vão prorrogar pagamento de dívidas sem a cobrança multas.


Nesta semana, bancos colocaram em prática novas regras para clientes que estão com pouco dinheiro após as restrições determinadas pelo governo para conter o coronavírus. Isso porque algumas restrições Linhas de crédito para aquisição de máquinas e equipamentos com até 60 meses para pagamento.
Para hospitais: Liberação de R$ 3 bilhões em linhas destinadas a santas casas e hospitais filantrópicos que prestam serviço ao SUS (Sistema Único de Saúde), para reestruturação de dívidas e novos recursos.
Prazo de pagamento de até 120 meses e carência de até seis meses.
Confira os serviços de cada banco, a seguir (*Informações de Economia UOL):

Banco do Brasil

O BB ampliou em R$ 100 bilhões a quantidade de dinheiro disponível para novos empréstimos ou rolagem de dívida.
Pessoas físicas: O BB disponibilizou mais R$ 24 bilhões que poderão ser usados para tomar novos empréstimo ou prorrogar vencimento por até 60 dias nas linhas de crédito consignado, pessoal automático e crédito salário.
Os limites de crédito não mudam – são os mesmos que já estavam acertados antes.
Empresas: O banco disponibilizou mais R$ 48 bilhões para empresas que precisam de dinheiro nas linhas de capital de giro, investimentos e antecipação de recebíveis. Vale para novos empréstimos e rolagem de dívidas que estão vencendo.
O banco também informou que tem R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para administrações públicas municipais e estaduais.

Itaú

Pessoas físicas: Clientes poderão adiar por até 60 dias os vencimentos de empréstimo pessoal.
Empresas: Vencimentos de empréstimo para capital de giro podem ser adiados por até 60 dias. Para isso, a empresa precisa assinar o Itaú Crédito Sob Medida, que permite a alteração da data original.
Quem já contratou o Itaú Crédito Sob Medida pode renegociar o vencimento da próxima parcela, adiando por até 60 dias depois da data originalmente acordada.
Para financiamento de imóveis e veículos: clientes com pagamento em dia podem adiar próxima parcela em até 60 dias, com mesma taxa de juros e sem cobrança de multa.

Santander

Pessoas físicas: Possibilidade de adiar pagamento de empréstimos vale para as linhas de crédito pessoal, crédito direto ao consumidor e financiamento imobiliário.
Mais limite: Santander aumentou em 10% os limites dos cartões de crédito dos clientes que estão como as faturas em dia. Para saber se a alteração já foi feita, é preciso utilizar o aplicativo de gestão de cartões Santander Way, via celular ou tablet.

Bradesco

Vai haver prorrogação por até 60 dias das parcelas dos empréstimos pessoais sem cobrança de multa, desde que o cliente esteja com os pagamentos em dia até o momento do pedido.acabaram realmente afetando a vida financeira de famílias e empresas.
Entre as novas condições, Banco do Brasil, Caixa, Itaú Unibanco, Bradesco e Santander afirmam que vão prorrogar pagamento de dívidas sem a cobrança multas.
Essas medidas foram tomadas depois que o Banco Central liberou R$ 56 bilhões que os bancos são obrigados a deixar separados, como colchão de segurança. Dessa forma, as instituições financeiras puderam aumentar as linhas de crédito sem custo extra para elas. Porém, nem tudo são flores.
Muitos clientes dizem que não estão conseguindo acessar o benefício. Além de algumas pessoas terem dificuldade em obter informações sobre como prorrogar as parcelas, há consumidores que relatam ter tido o pedido negado ou, quando conseguem a mudança, há cobrança de juros pelo tempo a mais do parcelamento.

Atendimento online recomendado

As instituições financeiras em geral estão alertando seus clientes de que o acesso às novas condições ou a novos empréstimos pode e deve ser feito por meio da Internet, no computador, tablet ou celular, ou ainda via aplicativos. A ida à agência só deve ocorrer em último caso.
Os bancos afirmam que estão avisando clientes sobre as novas possibilidades via SMS, e-mail ou ainda através dos aplicativos. Então, o recomendado é ficar atento aos canais de comunicação do seu banco para ficar por dentro e poder usar essas condições.
Vale lembrar que o próprio Banco Central determinou que os bancos ajustem seus horários de atendimento ao público nas agências de forma a assegurar a saúde da sociedade e garantir a prestação de serviços essenciais, pois a saúde neste momento é a prioridade.
No Santander, por exemplo, medidas foram tomadas para atender e manter a saúde dos seus clientes ao mesmo tempo. Por exemplo, o horário de funcionamento das agências abertas em todo o País será das 10h às 14h.
As medidas também incluem o escalonamento do acesso de clientes ao interior das agências, que serão em grupos de 10 a 20 pessoas por vez, conforme o tamanho da loja, de forma a garantir uma distância mínima de um metro entre todas as pessoas.
As agências que tiverem maior concentração de pensionistas e clientes idosos poderão adotar um horário exclusivo para o atendimento dessa população mais vulnerável à doença, que será das 9h às 10h.
Caixa
Para pessoa física: A Caixa está oferecendo a possibilidade de o cliente congelar por até 60 dias o pagamento de crédito pessoal.
Financiamento imobiliário: Para pessoas físicas e empresas, será possível adiar o pagamento de até duas prestações pelo aplicativo habitação da Caixa, sem precisar ir às agências.
A Caixa respondeu ao UOL “os juros serão recalculados e acrescidos ao saldo devedor do contrato”. Assim, diz o banco, “o cliente realizará o pagamento desse valor, de forma diluída, ao longo das parcelas restantes da dívida”. Isso significa que o cliente que conseguir adiar o pagamento das parcelas vai ter que pagar algo a mais. “As parcelas remanescentes calculadas considerando o valor do saldo devedor, acrescidas unicamente dos juros relativos ao período da pausa”, informou a Caixa.
Para empresas: Para micro e pequenas empresas, a redução de juros vai ser de até 45% nas linhas de capital de giro, com taxas a partir de 0,57% ao mês.
Carência de até 60 dias nas operações parceladas de capital de giro e renegociação.
Linhas de crédito especiais, com até seis meses de carência, para empresas que atuam nos setores de comércio e prestação de serviços.

Associação diz que comércio do Alecrim vai reabrir na segunda-feira em Natal

Associação garante que vai cumprir medidas de prevenção ao contágio do novo coronavírus previstas em decreto estadual. Funcionamento será com horário reduzido.As lojas do Alecrim vão reabrir nesta segunda-feira (30) com funcionamento em horário reduzido. A maior parte do comércio do bairro estava com as portas fechadas desde o dia 23, um dia antes do decreto do Governo do RN que impôs restrições temporárias para o funcionamento das lojas como medida de prevenção ao novo coronavírus.Segundo Matheus Feitosa, vice-presidente da Associação dos Empresários do Bairro do Alecrim (AEBA), todas as normas do Decreto nº 29.556 serão cumpridas pelas lojas que reabrirão.

"Não se pode funcionar com ar-condicionado ou ventilação artificial nas lojas. Os estabelecimentos também vão funcionar com equipes reduzidas, sem a presença de nenhuma pessoa do grupo de risco, e com equipamentos de segurança para funcionários e clientes", explicou.As lojas vão poder funcionar das 8h às 14h, de segunda a sexta-feira, e das 8h às 13h aos sábados.
Confira a lista das lojas que vão funcionar
  • Superspuma
  • Canaã Calçados
  • RN Fogos
  • Encanto do Bebê
  • Festa & Festa
  • Center Atacado
  • Center Aço
  • Multiservice
  • Comercial Vilar
  • Festa e Cia
  • M Impressões
  • Casa da Rapadura
  • Comercial Dantas
  • Casa das Festas
  • Diprol
  • Casa das Redes
  • Outletkmaison
  • Disnac
  • Natal Papéis
  • Lojão da Praça
  • Mundi Store
  • Ótica Boa Vista
  • Cacau Show
  • Agronorte
  • Campofertil
  • Casa Veterinária
  • A Chelita
  • Casa dos Fazendeiros
  • Selaria Natal
  • Gibão Rações
  • Comercial São Pedro
  • Simião Pet Shop
  • Paula Filhos
  • A e B Variedades
  • Casa das Opções
  • Sabrina Flores
  • BV Embalagens
  • Docelândia Atacado (Av. 9)
  • Docelândia Festas (Av. 1)
  • Casa Sarmento
  • Ótica Moderna
  • Empório das Embalagens
  • Bazar São Paulo
  • Gráfica Quatro Cores
  • Unilojas
  • Rhelff Embalagens
  • Ótica Vision Primer
  • Fina Cor Tecidos
  • Mikaela Flores
  • Esmaltaria Perfumaria 2 Irmãos
  • Requinte Calçados
  • Elói Chaves
  • Ótica Michelly
  • Moeda de Ouro
  • Mundo das Pilhas
  • Casa Martins
  • Armarinho Natal
  • Restaurante Boca Livre

Bancos já estão subindo juros e reduzindo prazos de empréstimos, diz BC

Bancos já estão subindo juros e reduzindo prazos de empréstimos, diz Banco Central
O Banco Central já identificou que os bancos têm aumentado os juros e reduzido os prazos para novos empréstimos, a partir da pandemia de coronavírus. Segundo o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, as medidas tomadas para reforçar o caixa dos bancos em R$ 1,2 trilhão são uma resposta ao processo de elevação das taxas. "O BC está monitorando o mercado de crédito, conversando com os setores que podem ser impactados, com bancos grandes, médios e empresas de meio de pagamentos para checar se existe algum problema de repasses. Podemos tomar mais medidas e estamos monitorando para que os efeitos dessas ações cheguem na ponta", declarou Campos Neto....Entretanto, o presidente do BC não detalhou que medidas podem ser tomadas garantir que os bancos ofereçam crédito aos clientes. A estimativa de crescimento do mercado de crédito em 2020 foi reduzida, de 8,1% para 4,8% —uma queda de 41%. Se o número se confirmar, o crescimento será menor que em 2019 (6,5%).Apesar de reduzir a estimativa de crescimento do mercado de crédito, o diretor de Política Econômica BC, Fabio Kanczuk, declarou que a projeção não levou em contas as medidas que reforçaram o caixa dos bancos em R$ 1,2 trilhão. 
Fonte UOL economia 

Ibovespa tem 3ª alta seguida

Ibovespa tem 3ª alta seguida e dólar fecha abaixo de R$ 5 após 10 dias

No fechamento da sessão, o dólar também manteve o desempenho das última sessões e caiu 0,75%, terminou o dia cotado a R$ 4,996, após permanecer por 10 dias acima da barreira dos R$ 5, alcançada pela primeira vez no último dia 16. A cotação é também a menor para um encerramento desde o último dia 13 (R$ 4,8128). O Ibovespa, por sua vez, fechou o dia com alta de 3,65%, aos 77.694 pontos, de acordo com dados preliminares. Na semana, o ganho do índice já alcança quase 16%, no caminho de quebrar uma série de cinco semanas negativas em que acumulou perda de cerca de 40%. O giro financeiro da sessão superava os R$ 28 bilhões.

O bom humor do mercado financeiro ocorre com o aumento do otimismo dos investidores após a aprovação de aprovou um projeto de lei de US$ 2 trilhões para ajudar trabalhadores desempregados e indústrias afetadas pela epidemia do coronavírus nos Estados Unidos.

quinta-feira, 12 de março de 2020

A REFORMA DA PREVIDÊNCIA ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE

O Projeto de lei do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, enviado a assembleia legislativa ,prevê alíquotas de até 16% sobre salários de ativos e aposentados e idade mínima de 65 anos para homens e 60 para mulheres. Mudanças não alcançam militares estaduais. Após negociação com sindicatos e associações, o Executivo fez algumas concessões e alterou a minuta do projeto, que tinha sido apresentada no final de janeiro Entre as alterações, está a redução das alíquotas de contribuição, que antes iriam variar entre 14% e 18,5% e agora passam a ser de, no máximo, 16%, conforme a proposta. Atualmente, a contribuição de todos os servidores estaduais, independentemente da faixa salarial, é de 11%.
A reforma não atinge o sistema de aposentadoria dos militares estaduais.
Variação da alíquota básica de 14% de acordo com os salários
Faixa salarialVariação da alíquotaAlíquota total
Até R$ 2.500Cai 2%12%
Entre R$ 2.500,01 a R$ 6.101,06É mantida14%
Entre 6.101,07 e R$ 15.000Aumenta 1%15%
Acima de R$ 15.000Aumenta 2%16%
Fonte: Governo do RN
As alíquotas também deverão ser pagas pelos aposentados e pensionistas, na mesma proporção apresentada pela tabela acima. A exceção é para aqueles que ganham até R$ 2,5 mil, que continuarão isentos. Até então, os beneficiários que ganhavam até o teto do regime geral (do INSS) - atualmente em R$ 6.101,06 - eram isentos de contribuição previdenciária.
 Condições gerais para aposentadoria
As condições gerais de aposentadorias tem previsão de idade mínima 65 anos de idade para homens e 60 para mulheres, porém, com tempo mínimo de 25 anos de contribuição, seguindo a PEF federal. O texto ainda conta com exceções para professores, policiais civis, penais e agentes socioeducativos, além de servidores que trabalham expostos a fatores químicos, físicos e biológicos que causem risco à saúde.
Homens: 65 anos
Mulheres: 60 anos
Tempo mínimo de contribuição: 25 anos de contribuição, desde que cumprido o tempo mínimo de 10 anos de exercício no serviço público e cinco anos no cargo efetivo em que for concedida a aposentadoria.
Aposentadoria compulsória: 75 anos
Exceções
Professores
Homens: 60 anos
Mulheres: 55 anos
25 anos de contribuição em funções do magistério
10 anos no serviço público
5 anos em cargo efetivo em que for se aposentar
Agentes socioeducativos, policiais penais e policiais civis:
Homens
55 anos 

30 anos de contribuição 20 anos de exercício no cargoMulheres52 anos27 anos de contribuição17 anos de exercício no cargo
Servidores com exposição a agentes químicos, físicos, biológicos prejudiciais à saúde ou à integridade
60 anos de idade
25 anos de efetiva exposição e contribuição
10 anos de efetivo exercício público
5 anos no cargo em que se aposentar
Abono
O projeto de lei também cria um abono de permanência para o servidor se manter mais tempo na ativa. De acordo com o texto, o servidor que cumprir as exigências para se aposentar voluntariamente, mas optar por permanecer em atividade, vai receber um valor equivalente à sua contribuição previdenciária até completar de 75 anos, quando terá que se aposentar compulsoriamente.
Sistema de pontuação
O projeto de lei também apresenta um sistema de pontuações para os servidores que entraram no estado antes de a lei entrar em vigor. Para se aposentarem, eles precisarão ter pelo menos 25 anos de efetivo exercício no serviço público e cinco anos no cargos em que se aposentarem, apresentando os seguintes requisitos:
Homens
Idade mínima: 61 anos
Contribuição mínima: 35 anos
Soma de idade e tempo de contribuição: 96 pontos
Mulheres
Idade mínima: 56 anos
Contribuição mínima: 30 anos
Soma de idade e tempo de contribuição: 86 pontos
A partir de 1º de janeiro de 2021, a pontuação mínima será acrescida de um ponto por ano, até atingir o limite de 105 pontos para homens e 95 pontos para mulheres.
A partir de 1º de janeiro de 2023 os homens terão que ter idade mínima de 62 anos e as mulheres, 57.
No caso dos professores, a proposta é a seguinte:
Professores homens
Idade mínima: 56 anos
Contribuição mínima: 30 anos
Soma de idade e tempo de contribuição: 86 pontos
Professoras mulheres
Idade mínima: 51 anos
Contribuição mínima: 25 anos
Soma de idade e tempo de contribuição: 76 pontos
A partir de 1º de janeiro de 2021, será acrescido um ponto a cada ano, até atingir o limite de 82 pontos para as mulheres e de 95 pontos para os homem.
A partir de 1º de janeiro de 2023, a idade mínima passa a ser de 52 anos de idade para as professoras mulheres, e 57 para os professores homens.


quinta-feira, 24 de maio de 2018

Greve só acaba com publicação da isenção de impostos no DOU, diz agora Abcam Associação Brasileira dos Caminhoneiros



Greve só acaba com publicação da isenção de impostos no DOU, diz agora Abcam
Associação Brasileira dos Caminhoneiros disse que o movimento "não acredita mais 
nas promessas do  governo" e que, por isso, a paralisação só terminará quando a 
decisão "virar lei"A Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) informou na 
manhã desta quinta-feira que o movimento de paralisação da categoria só terminará 
quando a redução de impostos dos combustíveis for publicada no Diário Oficial da 
União (DOU). A informação foi divulgada pela assessoria de imprensa da entidade que 
mencionou que o movimento "não acredita mais nas promessas do governo" e que,
por isso, a paralisação só terminará quando a decisão "virar lei".
Mais cedo, o presidente Abcam, José da Fonseca Lopes, havia dito em entrevista à
Rádio Eldorado que as manifestações poderiam ser suspensas nesta tarde, desde 
que o projeto que prevê zerar a PIS-Cofins sobre o óleo diesel fosse aprovado pelo
Senado. Líderes do movimento terão encontro com a cúpula do governo federal às
14h no Palácio do Planalto Na noite desta quarta-feira, 23, a Petrobras anunciou de 
redução do preço do diesel em 10% e a manutenção desses preços por 15 dias.
EC Estadão 
Conteúdo postado em 24/05/2018 08:36 / atualizado em 24/05/2018 08:54





















domingo, 4 de outubro de 2015

CONSUMIDOR SUPERENDIVIDADO Robespierre do O’ Economista, CORECON – RN 1261



CONSUMIDOR SUPERENDIVIDADO 

O que é um consumidor superendividado? Poderíamos buscar em vários autores o conceito de altoendividamento, o que enriqueceria este texto; não é pretensão desta discussão definir superendividado e sim, chamar a atenção para um problema que afeta milhões de brasileiros, que todos os meses têm dificuldades em cumprir com seus compromissos ou cumpri parte das obrigações mensais. Pretendemos discutir o assunto e apontar possíveis soluções, para ajudar o consumidor a escapar desta situação. A complexidade do tema já é assunto no Congresso Nacional com o Projeto de Lei 283 de 2012, com o objetivo de aperfeiçoar o Código de Defesa do Consumidor sobre a prevenção ao superendividamento. Busca a PL tratamento extrajudicial e judicial do superendividamento e de proteção do consumidor pessoa física, visando garantir o mínimo existencial e a dignidade humana; entre outros direitos. 
No Brasil, a situação do superendividamento é tão grave que diversas instituições tais como: FEBRABAN, PROCON, PROTESTE, GOVERNO FEDERAL (ENEF), têm lançado programas para combater esta mazela.
 Famílias brasileiras endividadas Contas em atraso Não terão condições de pagar 62,7% 24,6% 8,4% Fonte: FEBRABAN Quando verificamos a tabela acima, esta demonstra que de cada 100 famílias 62 estão com dívidas, destas 24 possuem contas em atraso e 8 não tem condições de pagar. A Federação dos Bancos, tem verificado o crescimento do número de famílias muito endividadas que em 2014 era de 11,4% e em 2015 aumenta para 13,5%, importante destacar que 60% das famílias possuem contas em atraso, com prazo médio superior a 60 dias, o que confirma o comprometimento da renda com dívidas, prejudicando gastos como lazer e outras despesas necessárias para o mínimo da existência digna. 
As famílias com renda superior à R$ 7.880, o que equivale à atualmente mais de dez salários-mínimos, 55,9%, ou seja, 56 famílias estão com até 50%, da renda familiar comprometida com dívidas. Como forma de combater este problema que atinge as famílias brasileiras, o Governo Federal criou a Estratégia Nacional de Educação Financeira através do Decreto Federal nº 7.397 de 2010, com o objetivo de educar o consumidor brasileiro a tomar decisões autônomas e conscientes. A estratégia envolve oito órgãos federais, quatro entidades civis que integram o Comitê Nacional de Educação Financeira. 
A Fundação PROCON São Paulo, criou o Programa para o Superendividado. Trabalho conjunto do PROCON SP e o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, que tem o objetivo auxiliar os consumidores superendividados a renegociarem seus débitos. Estas atividades são importantes na orientação e na defesa dos direitos dos consumidores, que merecem uma vida digna com direito a lazer e bem estar. 
Robespierre do O’ Economista, CORECON – RN 1261

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Brasil é o emergente com maior risco de rebaixamento, dizem analistas

Brasil é o emergente com maior risco de rebaixamento, dizem analistas
 As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
A mudança na perspectiva do rating brasileiro para "negativa" pela Standard & Poors aumentou a aposta entre analistas estrangeiros de que o Brasil pode ser o primeiro entre os principais países emergentes a perder a classificação de grau de investimento nos próximos dois anos. Além do Brasil, analistas dizem que estão na berlinda África do Sul, Indonésia e Turquia. A Rússia já perdeu o selo de bom pagador.
Economistas estrangeiros dizem que a situação do Brasil é mais delicada. Na terça-feira, 28, a analista da S&P responsável por Brasil, Lisa Schineller, foi questionada durante teleconferência por analistas de bancos internacionais sobre como avalia a situação da economia brasileira comparada à de outros emergentes.
Lisa disse que o Brasil tem apresentado nos últimos anos uma dinâmica pior de crescimento que seus pares e o desempenho da atividade econômica é um fator avaliado de perto pelas agências de classificação de risco.
Além disso, as contas externas ainda estão ruins e o Brasil tem de lidar com os reflexos das investigações de corrupção na Petrobras, que vêm afetando o setor privado, o ambiente político e a atividade econômica. Como ponto positivo, na comparação com outros países emergentes, a analista destaca que o Brasil tem reservas internacionais robustas.
El-Erian
Entre os analistas, a percepção de que o País pode ser rebaixado vem crescendo desde a semana passada, quando foram anunciadas as revisões nas metas fiscais, e aumentou na terça-feira, 28. "Os problemas financeiros e econômicos no Brasil continuam a crescer. Aumentou o risco da perda do grau de investimento do País após a decisão da S&P", avaliou na terça-feira o ex-sócio da gestora Pimco e hoje conselheiro econômico global do grupo Allianz, Mohamed El-Erian.
Uma pesquisa do Bank of America Merrill Lynch, que ouviu gestores em todo mundo que investem em países emergentes, aponta o Brasil como o emergente mais provável de perder o grau de investimento, na comparação com África do Sul, Turquia e Indonésia: 65% dos investidores ouvidos acreditam que isso pode ocorrer nos próximos dois anos. A pesquisa do banco americano foi feita antes de a S&P anunciar a revisão da perspectiva do rating, mas os analistas já apontavam que esse porcentual pode aumentar nos próximos dias.
"A expectativa de rebaixamento do Brasil cresceu e deve continuar subindo", afirma um relatório do BoFA. Nos outros emergentes, os porcentuais da pesquisa são menores que o Brasil. Para a África do Sul, 55% dos investidores acreditam na perda da classificação nos próximos dois anos, para a Turquia o porcentual é de 50% e para a Indonésia, ao redor de 20%. Entre os grandes emergentes, a Rússia já perdeu o grau de investimento após a crise geopolítica, queda do petróleo e sanções internacionais.
Roubini
A possibilidade de o Brasil perder o selo de bom pagador e ser classificado como "especulativo" nos mercados "continua a ser um risco de curto prazo", avaliou a Roubini Global Economics, consultoria do economista Nouriel Roubini - que ficou famoso por prever a crise financeira de 2008. Em 17 de julho, a consultoria atualizou o cenário para o Brasil com a análise de que uma "avaliação abaixo de grau de investimento pode, eventualmente, ser justificada".
O Instituto Internacional de Finanças (IIF, na sigla em inglês), formado pelos maiores bancos do mundo, vê o Brasil "com sério risco" de perder o grau de investimento, citando a piora nos lados econômico e político.
Na mesma linha, o banco de investimento Brown Brothers Harriman (BBH) estima que o País pode perder o selo já no terceiro trimestre. Um estudo da casa, levando em conta indicadores fiscais e de crescimento, mostra que o perfil econômico do Brasil seria mais compatível com o rating abaixo do grau de investimento.

No caso de Roubini, a consultoria explica que a recessão brasileira está se aprofundando e, apesar disso, a inflação continua em trajetória de alta. Concluído antes da revisão da meta fiscal, o relatório destaca que os cortes de gastos do governo tendem a aprofundar o quadro recessivo e a alta dos juros para conter os preços torna cada vez menos provável o aumento do investimento privado. Tudo isso reforça o cenário negativo para o País que poderia servir de pano de fundo para a piora do rating, diz a consultoria. Além disso, o economista nota que há "média probabilidade" de três outros fatos prejudiciais ao Brasil: queda ainda maior no preços das commodities, aperto monetário demasiado do BC - o que pode exacerbar a recessão - e queda ainda mais acentuada do investimento diante da incapacidade do governo de restaurar a confiança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Atividade econômica do Brasil deve recuar 1,5% neste ano, estima Cepal

Atividade econômica do Brasil deve recuar 1,5% neste ano, estima Cepal

Agência Brasil
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe Cepal) divulgou hoje (29) seu relatório anual com perspectivas econômicas para a região, e estima contração de 0,4% na América do Sul, puxada principalmente pelo Brasil, cuja retração foi calculada em 1,5% neste ano. Os números foram apresentados pela secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, em Santiago, no Chile, em entrevista transmitida por videoconferência.
De acordo com o estudo, a América Latina e o Caribe devem crescer apenas 0,5% em 2015. Ainda que a desaceleração seja um fenômeno em toda a região, o crescimento é bastante diferente entre as sub-regiões. A América do Sul, por exemplo, apresenta contração de -0,4% enquanto a América Central e o México devem crescer 2,8% e os países do Caribe terão mevolução estimada em 1,7%.
De acordo com o relatório, a desaceleração se deve tanto a fatores externos como internos, e o grande desafio é dinamizar o investimento e melhorar a produtividade. Carlos Mussi, diretor do escritório da Cepal no Brasil, disse que a economia brasileira está passando por uma encruzilhada em relação a que tipos de ajustes precisam ser feitos e a quais serão os rumos a serem dados para a retomada do crescimento. Tudo dentro de um quadro de muitas incertezas em âmbito internacional. “Estamos aumentando juros, que são despesas. Ao mesmo tempo estamos com a arrecadação em queda. Então, a economia brasileira tem que começar a tomar decisões”, analisa.
A respeito do lento crescimento mundial, o estudo destaca a desaceleração da China e de outras economias emergentes, e ressalta a tendência de queda nos preços dos produtos básicos e a incerteza dos mercados financeiros internacionais. Com o fortalecimento do dólar e as dúvidas em relação à estabilidade do euro, há maior volatilidade cambial. Carlos Mussi lembra que apesar de haver queda no crescimento da China, ainda estamos falando em expansão de 6,5%, "num cenário de mundo crescendo muito pouco”.
Para Antônio Prado, secretário executivo adjunto da Cepal, o Brasil sempre teve grande capacidade de se recuperar após ajustes, como em 2003. “Esta forte desvalorização da moeda vai incentivar a manufatura a exportar mais e importar menos. Se espera que a economia possa receber efeitos positivos da indústria manufatureira e receber mais investimentos”, disse ele.
Para estimular o crescimento, o relatório da Cepal ressalta que é importante ter regras fiscais que protejam o investimento, recorrendo a parcerias público-privadas e a novas fontes de financiamento, como os bancos de investimento e infraestrutura nos países emergentes – os Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) por exemplo. Acrescenta ainda que o investimento não afeta apenas o ritmo e a acumulação de capital, mas também se relaciona com a produtividade das economias.
Na avaliação de Carlos Mussi, investimento tem a ver com confiança, e confiança tem que ser criada. Segundo ele, "a preocupação dos investidores é em relação à solidez das contas públicas. Eles temem ser surpreendidos por aumento de impostos, variação da taxa de juros ou disponibilidade de crédito, por exemplo. A economia brasileira está passando por um crunch[dificuldade] creditício tremendo. O crédito para pessoas jurídicas está praticamente parado”.
Outro aspecto citado pelo relatório da Cepal é o impacto negativo sobre a taxa de desemprego, que deve subir de 6% para 6,5%. Esse enfraquecimento da geração de emprego afeta o poder de compra das famílias, o que resulta em menores taxas de crescimento do consumo privado.